Quando foi a última vez que seu filho subiu em uma árvore? Sentiu o cheiro da terra molhada depois da chuva? Observou uma joaninha de perto ou correu descalço até cansar?
Se essas memórias parecem distantes — ou inexistentes — talvez seja hora de se perguntar: o que a infância do meu filho está perdendo?
O excesso de tela custa caro
Hoje, crianças passam mais tempo em frente a telas do que ao ar livre. A Organização Mundial da Saúde alerta: o sedentarismo infantil e a superexposição digital já são considerados problemas globais de saúde pública.
E os efeitos não são apenas físicos (visão prejudicada, má postura, obesidade). Eles também afetam o emocional: mais ansiedade, menos criatividade, dificuldade de foco, perda do senso de pertencimento ao mundo real.

Criança precisa de mato, não só de Wi-Fi
- A natureza não é apenas cenário — ela é ferramenta de educação, saúde e equilíbrio. O simples ato de estar ao ar livre:
- Reduz o estresse e melhora o humor
- Estimula a cognição e a tomada de decisão
- Desenvolve autonomia, curiosidade e empatia
- Aumenta a imunidade e a qualidade do sono
Brincar no mato é um remédio silencioso. Um tipo de prevenção que nenhum plano de saúde oferece — mas que está ali, disponível, e de graça.
Mais pé no chão. Menos agenda lotada.
Pais sobrecarregados muitas vezes tentam compensar a ausência com tecnologia ou programas excessivamente estruturados. Mas crianças não precisam de cronogramas sofisticados — elas precisam de tempo livre, espaço, vento no rosto, liberdade para inventar, errar e descobrir.
Não é preciso ir longe. Um quintal, um parque, uma trilha de fim de semana já são suficientes. O que importa é permitir o encontro da criança com o mundo real — e consigo mesma.
Porque infância boa não é só protegida. É vivida.
Pais que priorizam o contato com a natureza estão, na prática, cuidando da saúde física e emocional dos filhos. Estão ensinando a respeitar o tempo, a lidar com frustrações, a encontrar beleza no simples.
Estão plantando raízes firmes para um futuro mais leve, consciente e conectado com o que realmente importa.
- Criança que cresce no mato, cresce mais inteira.
- E você, pai, mãe, educador… pode ser o portal de volta a esse chão.
- Proporcione mais infância de verdade.
- Menos Wi-Fi. Mais vida.